Do
Liz ao Vez e do Vez ao Liz,
Passa-se a negro,
passa-se a frio,
Com lápis de sombra,
no campo vazio,
Fecha-se os olhos,
Acolhe-se o rio…
Chora, por vezes,
É o espelho molhado,
Embravece-se o rosto,
de olhar embaciado
E há uma ponte
que rasga ternura
Corta de luz
a estrada amargura
Na volta do dia,
é o olhar que parte,
Encontra outra via
Vive com arte.
E a traço firme,
Mas fino, ondulante
Une a si um espaço, ermo…
Distante…
Partiu, mas não foi,
Calou e não diz
Do Liz ao Vez e... do Vez ao
Liz