![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgpb5sWlaDfiEbxxJM15E48Hd0y1og4Am5x7ncm1Vq6ylYQkTuQgSP63T6ivgWqpm6r0EVp2RyeU6l5z9rPDGtr-00um5hQVLXfuOmhngrA1GmkVtqRK5mbMOHgPhAZS_YNY7pUVbzGSOc/s320/desespero.bmp)
Não existe luz no horizonte
Não há absolutamente nada
Minha alma morre acorrentada
Pelo espaço ermo do monte
Respirando a humidade abafante
De um sonho que foi já condenado
É ferida pungente, palpitante
trapo velho frio e acabado
Eu já percorri todos os caminhos
Rasguei os pés em todos os espinhos
bebi veneno de todos os vinhos
Tenho o meu rosto por linhas marcado
De todos os erros do meu passado
Morre agora fantasma amordaçado!