"Se escrevo o que sinto é porque assim diminuo a febre de sentir. O que confesso não tem importância, pois nada tem importância. Faço paisagens com o que sinto." Bernardo Soares - Livro do desassossego
quarta-feira, 18 de novembro de 2009
Efémero
Pela poesia tenho mais de que inventado
Um mundo de sonho que vivo para mim
Do assombro da morte a vida que reponho
Na cor, no som, na flor e no jardim…
Qual borboleta leva com asas de sonho
O pólen da experiência de flor em flor
A cor dos dias, necessária liberdade
Do efémero vento nas ondas de calor
Senão, apenas o eco da saudade
Não espero jamais do que do mundo vem
Da paisagem de tempo construir assim
Um reino de mim que a realidade não tem
Voa por mim com um sorriso breve,
Disfarça a negra noite na quimera,
Mostra-me belo somente o teu amor…
Para que possa viver de eterna primavera!
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1 comentário:
MUITO BONITO, 5*!!!!!!!!!
JINHOS DA TUA MUMMY.
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