"Se escrevo o que sinto é porque assim diminuo a febre de sentir. O que confesso não tem importância, pois nada tem importância. Faço paisagens com o que sinto." Bernardo Soares - Livro do desassossego
domingo, 29 de novembro de 2009
Mais uma cena burlesca
do nosso quotidiano...
Caminhava mulher roliça
com seu filho pela mão
já no final do tempo
barriga rente ao chão...
O marido altaneiro
caminhava mais á frente
E, como galo em poleiro
Abria o cortejo imponente!
Então uma luz ilumina
Algo em sua visão
uma bela que caminha
de sandália rente ao chão
Com graça e desenvoltura
no seu andar apressado
ela nem vê quem a olha
no seu vestido plissado
mas ele de olhar quente
mais quente que o sol
percorre todo o seu corpo
e faz um sorriso mole
a mulher vê e acordada
apesar do corpo dormir
não julga a cena apressada
e deixa o tal do marido ir…
É que nem de todo o tempo
Fica o tempo que se tem
Vão passando os dias
E o futuro é mais além…
E o novo filho que mexe
Bem dentro do seu ventre
Mais força dará á Mãe
Que o sustenta e o sente
O filho que a faz tão bela
A mulher roliça agora
Ilumina o dia a Mãe
Mesmo antes da sua hora!
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1 comentário:
Gostei! Sobretudo da parte final. Parabéns e um beijinho da tua mummy.
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