"Se escrevo o que sinto é porque assim diminuo a febre de sentir. O que confesso não tem importância, pois nada tem importância. Faço paisagens com o que sinto." Bernardo Soares - Livro do desassossego
quarta-feira, 18 de novembro de 2009
Pontes de Areia
É por estes os caminhos
que nos levam nossos corações
Ambos nascentes, ambos vizinhos
de paralelas e diferente emoções
É por vezes calados, que sentimos
O que nos mantem na mesma estrada
de piso suave ou quase irada
de mãos dadas vamos, somos dois...
Encostada a ti, sinto teu coração bater
E imagino teus olhos para os ver
e nesse encanto, são como dois sois
que iluminam serenos o meu viver
Mas não há serenidade na nascente
que desfaz as pontes de areia
daquilo que aproxima ou desencadeia
a mudança da lua permanente...
Eu sei, algo de novo está para acontecer
pressinto-o com toda a minha alma
não sei se me doi ou quase acalma
fecho os olhos... É hora de adormecer...
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1 comentário:
QUE LINDO!PARECE DA SOPHIA DE MELLO BREYNER! UM BEIJINHO E PARABÉNS! TUA MUMMY.
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