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Não quero o tempo, o tempo arde...
A vida é como gesta amarela,
olhamos e sorrimos para ela
e já queimou num sopro, já é tarde...
Não quero madrugadas, são tão frias
Não quero demorar a adormecer,
Quero num sono só desfalecer,
sonâmbola de quimeras vazias...
O ópio do cansaço, do silêncio,
a paz de esquecer, o abandono...
A chuva que se afunda na terra
Apagar o ser que penitencio,
E fazer do sonho o meu trono,
Onde somos felizes lá na serra.