"Se escrevo o que sinto é porque assim diminuo a febre de sentir. O que confesso não tem importância, pois nada tem importância. Faço paisagens com o que sinto." Bernardo Soares - Livro do desassossego
domingo, 29 de novembro de 2009
Desespero
Não existe luz no horizonte
Não há absolutamente nada
Minha alma morre acorrentada
Pelo espaço ermo do monte
Respirando a humidade abafante
De um sonho que foi já condenado
É ferida pungente, palpitante
trapo velho frio e acabado
Eu já percorri todos os caminhos
Rasguei os pés em todos os espinhos
bebi veneno de todos os vinhos
Tenho o meu rosto por linhas marcado
De todos os erros do meu passado
Morre agora fantasma amordaçado!
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2 comentários:
CRUZES, CANHOTO!
ESTE ESTÁ FORTE!!!!!!!!!!!!!!!!
5* DO PONTO DE VISTA LITERÁRIO.
MUITOS JINHOS DA TUA MUMMY.
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