Compreendi que tinha entrado
Em sala trocada e sai
Pedi desculpa, foi errado
Sem querer, conclui.
Sempre fui “outside”
Sempre do outro lado da linha
Sempre tive essa dor só minha
Que me tem incomodado.
Nasci sem livro de instruções,
Sem marca, provavelmente
Para a avaria não há soluções,
Nem peça sobressalente
Dói-me a cabeça na alma
Tenho o corpo a dormitar
Pode ser que nesta calma
Possa os olhos fechar
Em sala trocada e sai
Pedi desculpa, foi errado
Sem querer, conclui.
Sempre fui “outside”
Sempre do outro lado da linha
Sempre tive essa dor só minha
Que me tem incomodado.
Nasci sem livro de instruções,
Sem marca, provavelmente
Para a avaria não há soluções,
Nem peça sobressalente
Dói-me a cabeça na alma
Tenho o corpo a dormitar
Pode ser que nesta calma
Possa os olhos fechar
Acho que vou até à serra,
Para ter saudades do mar,
Quando se tem uma quimera
Ajuda o tempo a passar
Assumo, vou-me arrastando
Fingindo até que sou eu
Alguns dias funcionando,
Outros, alguém que se perdeu.
Para ter saudades do mar,
Quando se tem uma quimera
Ajuda o tempo a passar
Assumo, vou-me arrastando
Fingindo até que sou eu
Alguns dias funcionando,
Outros, alguém que se perdeu.
3 comentários:
se me permites vou seguir-te
nem sei como vim a passear aqui mas gostei és simples mas transmites muito..
poesia da que gosto com poucas palavras mas intensas,, profundas
um beijo poético!!
Olá, quem é que não se sentiu assim algum dia? Eu muitos, pois há dias que nada faz sentido, e nesses, vamos procurando o sentido para os outros dias. Beijos
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