Ofélia está doente e vai morrer.
Vento veloz se vai por brisa fria…
Mal sabia ela que já não via,
A luz esbelta do amanhecer!
Assim se queda na noite sombria,
Sendo pois de Amor seu padecer,
Feliz mulher que pode falecer,
A febre que seus olhos já feria…
No lamento longo que a devora,
Enfim uma tocante compaixão
Da morte que assim a vê tão bela!
Não se faz rogada e não demora,
Desfere o rude golpe com paixão,
Assoma a prima luz pela janela!
Vento veloz se vai por brisa fria…
Mal sabia ela que já não via,
A luz esbelta do amanhecer!
Assim se queda na noite sombria,
Sendo pois de Amor seu padecer,
Feliz mulher que pode falecer,
A febre que seus olhos já feria…
No lamento longo que a devora,
Enfim uma tocante compaixão
Da morte que assim a vê tão bela!
Não se faz rogada e não demora,
Desfere o rude golpe com paixão,
Assoma a prima luz pela janela!
4 comentários:
Belíssimo soneto, na forma e conteúdo, parabéns!
Beijinhos. Tua mummy.
Elucubrações sobre a transição, a passagem que não sabemos bem como é, mas a Ofélia já sabe. Parabéns poetisa laboriosa e criativa. Retribuo tua sempre bem-vinda presença lá no nosso espaço. Um forte e fraternal abraço do Leonam.
que bom estar aqui esto ficando,.,., boa semana pra ti
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