"Se escrevo o que sinto é porque assim diminuo a febre de sentir. O que confesso não tem importância, pois nada tem importância. Faço paisagens com o que sinto." Bernardo Soares - Livro do desassossego
sexta-feira, 16 de abril de 2010
Meu Filho,
O bebé que tu foste eu já perdi,
Disse-me adeus por entre os dias…
Tão grande essa ternura que vivi,
Não dei pelas mudanças que sofrias.
Olhas-me agora, sério e divertido,
Sabendo muito mais do que ensinei,
Ás vezes magoado e sentido,
Da forma que jamais imaginei…
És homem, rapazinho, meu menino,
Conheces o silêncio e a solidão,
Que te fará Senhor do teu destino.
Corpinho de haste que o vento leva,
Num espírito forte, em crescimento,
Que a luz te guie sempre houver treva!
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3 comentários:
QUE BOM TERES ESCRITO ESTE SONETO PARA LERES AO GONÇALO!
E QUE LINDO É!
BEIJINHOS A TODOS, MAS HOJE UM ESPECIAL AO GONÇALO!
MÃE E AVÓ.
Voltei a ler; é uma delícia!
Beijinhos da mãe e avó.
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