Que nasce sempre na dobra do medo,
Não se esconde e não será segredo,
Marca é um ritual de passagem…
Da terra eu não serei, eu sou do vento!
Com pó de caminhante nos cabelos,
Com lembranças que ligo em novelos,
Um peso que transporto sem lamento.
Sonhei ficar, mas as paredes caem,
Dentro a voz do vento adivinho,
Calço as sandálias de viajante…
As lágrimas que voam já não traem,
São cristais que indicam o caminho,
E que me levam sempre adiante…
1 comentário:
Muito bonito, como sempre!
Um beijinho da tua mãe.
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