"Se escrevo o que sinto é porque assim diminuo a febre de sentir. O que confesso não tem importância, pois nada tem importância. Faço paisagens com o que sinto." Bernardo Soares - Livro do desassossego
terça-feira, 12 de outubro de 2010
Um almoço contigo...
Chamamos Neptuno para a mesa
Deixamos as vagas alterar a voz,
Feitos de sangue que ferve e lesa
Discorremos da vida e de nós…
Ao teu lado faço vida em Amor
Vejo a cena em ti repetida
Sou terra que anseia teu calor
Mas tão perto sou lava derretida…
Somos apenas meninos perdidos
Ou timoneiros fortes, diligentes,
De olhos bem abertos, bem amigos…
Somos o que somos, não negamos
A explosão de alma, os vendavais,
Eu sei que é assim que nos amamos!
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1 comentário:
Na certeza que o rei dos mares, nos ajudará a escolher as melhores vagas, para que juntos possamos sentir o derreter dessa tua lava que aos nossos filhos aquecerá durante muitos anos.
Seja quem for o timoneiro erguerá bem ao alto a sua vela e aproveitado a bolina da madrugada apontará o sua nau a bom porto.
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