"Se escrevo o que sinto é porque assim diminuo a febre de sentir. O que confesso não tem importância, pois nada tem importância. Faço paisagens com o que sinto." Bernardo Soares - Livro do desassossego
sexta-feira, 3 de setembro de 2010
Atrás dos teus olhos
Não vejo os teus olhos, porque os perdi,
Por detrás da tua forma de olhar…
Algo me cegou e mil vezes eu morri,
Para poder essa porta cruzar…
Pelos teus olhos passam quimeras
Outros sonhos, outras eras…
Atrás dos teus olhos há certezas
Dúvidas, anseios e belezas…
Nos teus olhos o mundo é sal
Fúria, paixão e matagal,
Ondas de calor, gelo sombrio,
Lava que escorre como um rio...
Mas há também o inefável
A essência do meu sorriso
Encontro-me como num espelho
Só isso, para mim,é preciso.
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