"Se escrevo o que sinto é porque assim diminuo a febre de sentir. O que confesso não tem importância, pois nada tem importância. Faço paisagens com o que sinto." Bernardo Soares - Livro do desassossego
sexta-feira, 16 de novembro de 2012
Cenário
Perpassas pelas brumas da memória,
E eu tão-pouco ouso imaginar
Como seria se te fosse encontrar
Segurando os fios da nossa história.
Frases avulsas, um porto vazio,
E esta ânsia que foste sem nome…
Este banquete de sabor a fome…
Este choro que não formou um rio…
Das minhas mãos o tempo que escorre
É fonte de mel de lugar nenhum
Donde não há saudade, dor ou cor…
De trás da cortina a cena não corre,
Os dias que trazem um sabor comum,
Não escutarão sussurro nem clamor!
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1 comentário:
Um silêncio doloroso mas belo num maravilhoso soneto.
Amiga, passei para lhe desejar um Feliz Ano Novo com muita saúde, paz e muito amor. Beijos com carinho
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