sexta-feira, 4 de junho de 2010

Mágoa


Que mágoa essa vejo já vincada
Abrigar-se nos teus olhos tão secos
Fui por ela no berço agasalhada,
E brincou entre os meus bonecos…

Da vida esperei sempre o que não dava,
Mas desilusões nunca me venceram
A tristeza, essa, amordaçava
Dizendo adeus aos sonhos que morreram…

Hoje não há fantasmas de outrora
Que assombrem meu sono no presente
Mas fiz uma casa sem alicerces

Casa onde esta mágoa antiga mora
Onde á lareira não ficas quente,
Onde nem na cama adormeces…

1 comentário:

SCHWERIN DE SOUZA. disse...

TRISTE, MAS BELO SONETO!
UM BEIJINHO DA TUA MÃE.

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