"Se escrevo o que sinto é porque assim diminuo a febre de sentir. O que confesso não tem importância, pois nada tem importância. Faço paisagens com o que sinto." Bernardo Soares - Livro do desassossego
sexta-feira, 4 de dezembro de 2009
Alma de vidro partido
A tua alma de vidro partido
feriu de morte o meu coração!
Agora arrasta-se tão dorido
sem vida, sem força e sem razão...
Que posso dizer do Amor fluente
que brotava dessa fonte segura?
E alegre corria livremente
Agora triste de tanta amargura.
Olho-me ao espelho e já não te vejo,
Corro por ti e não te alcanço,
Meus olhos perderam rumo e norte!
Por vezes, de febre, surge um lampejo
E por ele, cega, tento e avanço...
Oh dor tamanha! É perda e morte...
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1 comentário:
MUITO TRISTE, MAS BONITO,PARABÉNS!
UM BEIJINHO DA TUA MUMMY.
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