
Não entres tão depressa nessa noite escura
Onde não me confesso, nem te guardo
Onde a vida de longe me devora
Em idas e fugas sem retorno...
Não entres tão depressa nessa noite longa
Onde mergulho sem sofrer,
Onde me desfaço e desembaraço
Onde vivo e vou morrer...
Não entres tão depressa nessa noite triste
Em que as cores são de cinza
Em que o frio queima os ossos
Em que era bom desaparecer...
Não entres tão depressa e não tropesses
Que a estrada já vai tão longa
E ainda falta tanto para o amanhecer...
1 comentário:
NÃO É POR SER TUA MÃE, MAS ESTAVAS INSPIRADA QUANDO ESCREVESTE ISTO! GOSTEI MUITO, UM BEIJINHO. TUA MÃE.
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