quarta-feira, 7 de novembro de 2012

Meditações





Disse-te adeus na estrada apinhada,

De barulhos, vozes e quase nada

Do silêncio em que vivi…

Disse-te adeus e ninguém sabe,

Disse-te adeus e sorri

Do desejo acabado e usado

Que se liberta de ti.

Na amarela luz da rua

Na noite cinzenta e fria

Brilha no chão molhado

O sabor da melancolia

Há um sopro de vento vazio

Que invade toda a rua

Aconchego a manta ao corpo

Afinal acordei nua…

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