quarta-feira, 3 de setembro de 2008

Amar-te




15 de Outubro de 2007


Perguntaste ainda outro dia
O porquê de te amar assim
Ecoa na alma tua imagem
E são palavras sem fim...
No momento és um fantasma
Noutro uma dor derradeira
Noutro apenas a mensagem
Em si mesma verdadeira...
Mas és também a saudade
O essencial em mim presente
Melodia e serenidade
Nascer do sol e sol poente
Num mundo em que se constroi
alicerces com o passar do tempo
Para o que me havia de dar
Amar-te assim, num momento
Pode até parecer superficial,
pouco digno ou inteligente
sei que não é normal
É mal visto por toda a gente
Mas pergunto-me seriamente
que outro amor sentir podia
se durante toda a vida
era a ti que eu queria
Os outros que fiquem calados
Não nos venham incomodar
Em seus mundos condenados
A não saber o que é amar
Que possa eu com muito mimo
Tua enorme mágoa mitigar
Fico feliz se com carinho
Nunca mais te vir chorar
Meu viajante que de sonhos
A tua primavera fizeste
Descansa agora em meu regaço
e ainda bem que vieste!

1 comentário:

Anónimo disse...

Criei dentro de mim, um mundo de magia que não encontro outra forma de me explicar. Poderá ser com alguns sobressaltos, mas é esta a minha forma de amar. Sentir saudade vem desde o tempo de menino, pelo que passei e não gostaria de voltar a recordar tais momentos.
Hoje olho para o espelho e sinto deveras a tua falta.
Falta do teu olhar, terno e meigo. Sem ti o mundo é pequeno.

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