quarta-feira, 3 de setembro de 2008

Confronto

22 de Outubro de 2007



A criança que fui
Volta para julgar
A adulta que sou
E não posso negar
A criança que fui
faço hoje chorar
Pelos sonhos perdidos
Pelos actos vencidos
Pelos valores traidos
que ela jurou amar
À criança que fui
peço agora perdão
Mas sem esperança
vejo-a hoje afastar
Sua mão pequenina
Seu olhar perdido
E, fraca, vencida
Cair morta no chão

1 comentário:

Anónimo disse...

Na profundidade do teu olhar sinto o porto do meu abrigo.
Nos teus braços as amarras de que necessito.
Atraco sem amarar neste mar revoltoso.

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