quinta-feira, 18 de setembro de 2008

Lar



Terminar uma tarefa
E começar outra de novo
Recortar o mundo às avessas
Que tudo tem o seu retorno
E nessa labuta constante
Arrebatar o meu olhar
Sou como ave viajante
Volto ao ninho sem hesitar
Da Primavera que foi
Outra há de voltar
Rio ainda ao Verão
Mas o Outono já espreita
Da janela do meu quarto
É o Inverno que se deleita

Frio ou calor que importa
Chuva ou sol tem sentido
Pois dentro da minha porta
Tenho o meu porto de abrigo!

1 comentário:

Anónimo disse...

Ouvindo Pedro Barroso:
"Vivi povo e multidão
sofri ventos sofri mares
passei sede e solidão
muitos lugares
sofri países sem jeito
p´r´ó meu jeito de cantar
e mordi penas no meu peito
ouvi braços a gritar
e depois vivi o tempo
em que o tempo não chegava
para se dizer o tanto
que há tanto tempo se calava..."

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