"Se escrevo o que sinto é porque assim diminuo a febre de sentir. O que confesso não tem importância, pois nada tem importância. Faço paisagens com o que sinto." Bernardo Soares - Livro do desassossego
quarta-feira, 18 de novembro de 2009
A lua...
A lua recorta o azul
e deixa ver
As sombras projectadas
do entardecer...
Nesta paz concreta
Imagino o horizonte
em névoas sombrias
para lá do monte...
Depois do calor do dia
o que trago sempre comigo
é esta melancolia
de uma paz sombria
que me faz irmã do vento...
Não um vento apressado
frio ou quente
mas um vento silêncio
que mal se sente
Sonho acordada
Com a branca lua
Mas sou chamada
por alguém… na rua....
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