quarta-feira, 18 de novembro de 2009

Efémero


Pela poesia tenho mais de que inventado
Um mundo de sonho que vivo para mim
Do assombro da morte a vida que reponho
Na cor, no som, na flor e no jardim…

Qual borboleta leva com asas de sonho
O pólen da experiência de flor em flor
A cor dos dias, necessária liberdade
Do efémero vento nas ondas de calor

Senão, apenas o eco da saudade
Não espero jamais do que do mundo vem
Da paisagem de tempo construir assim
Um reino de mim que a realidade não tem

Voa por mim com um sorriso breve,
Disfarça a negra noite na quimera,
Mostra-me belo somente o teu amor…
Para que possa viver de eterna primavera!

1 comentário:

SCHWERIN DE SOUZA. disse...

MUITO BONITO, 5*!!!!!!!!!
JINHOS DA TUA MUMMY.

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